A combinação de uma pequena mochila eletrônica
acoplada às costas de uma barata e um aplicativo
para smartphone permite que o inseto seja
controlado.
O aplicativo chama-se Roboroach e foi produzido
pela Backyard Brains, empresa norte americana
especializada em neurociência.
Com ele a empresa oferece uma experiência
envolvendo neuroestimulação.
No caso em questão uma mochila eletrônica é
acoplada às costas de uma barata, permitindo
aos usuários a oportunidade de controlá-la pelo
smartphone, através do aplicativo Roboroach.
(Fonte da imagem: Divulgação/Backyard Brains)
O conceito é incrivelmente interessante, mas não deixa de ser um tanto cruel.
Antes de colocar a mochila no inseto, é preciso deixá-lo em água gelada e depois lixar
a casca, removendo-a do corpo e principalmente da cabeça do bicho.
Então, um conector deve ser colado ao corpo da barata. Nele, são plugados os eletrodos,
enquanto um fio deve passar pelo meio do tórax do pequeno animal e eletrodos
substituem as antenas.
É evidente que o inseto deverá estar morto até o final do procedimento, ou de preferência
ao início do mesmo.
E isso não impedirá que a barata se movimente controlada através do smartphone.
Porém, o método de instalação do Roboroach vem gerando polêmica.
Dentre as inúmeras críticas que a empresa recebeu destacam-se o que disse o professor
Michael Allen, da Universidade Queen “encorajaria amadores a operarem organismos
vivos de forma invasiva” e e-mails afirmando que a invenção da empresa estaria
“ensinando crianças a serem psicopatas”.
Apesar das críticas o aparelho, que pesa cerca de quatro gramas e custam 99 dólares,
continua sendo vendido nos Estados Unidos. Não há previsão de chegada ao Brasil.
Fonte: INFO
